Monitoramento do clima ajuda em campanhas de doações para pessoas que vivem nas ruas da Grande São Paulo

Climatempo participa de duas iniciativas, apoiando a ONG São Paulo Invisível e a Cruz Vermelha São Paulo, na medição das condições climáticas para orientar e estimular as doações, principalmente nos momentos de maior queda da temperatura


A medição das condições climáticas está se tornando um importante instrumento para orientar campanhas sociais de apoio às pessoas que vivem nas ruas de São Paulo e cidades da região metropolitana. Duas iniciativas realizadas em parceria com a Climatempo, a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina, estão em andamento para ajudar instituições e Ongs interessadas em fazer doações nos momentos de frio mais intenso.

Uma delas é o índice de “Sensação Térmica da Urgência”, desenvolvido pela Cruz Vermelha São Paulo em parceria com o laboratório de pesquisas climáticas da Universidade de São Paulo (USP) e com a agência Lew’Lara\TBWA, cujo objetivo é medir as condições climáticas que afetam as pessoas em situação de rua e vulnerabilidade no inverno a fim de incentivar doações para a 16ª edição da campanha do agasalho. A Climatempo ampliou o alcance da campanha através da veiculação em seus canais na internet, amplamente acessados pelo interesse das pessoas nas previsões meteorológicas.

Foto: Divulgação/Instagram Climatempo

O índice alerta sobre a previsão de fortes quedas de temperatura e também a velocidade do vento, bem como outras condições que impactam os moradores de rua, como o índice de massa corporal médio, as roupas usadas por essa parcela da população e a configuração arquitetônica dos locais onde vivem, que influenciam diretamente na sensação térmica e afetam essas pessoas no inverno.

O índice é atualizado diariamente de acordo com as previsões das condições meteorológicas, como outros índices da Climatempo que medem as condições climáticas que influenciam a saúde ou o dia a dia das pessoas.

A outra iniciativa no âmbito social apoiada pela Climatempo é a campanha realizada em conjunto com a ONG São Paulo Invisível, cujo objetivo é ajudar a orientar a instituição na definição das datas em que serão entregues os kits de doação para as pessoas em situação de rua.

Foto: Divulgação/SP Invisível

Durante os quase quatro meses do Inverno Invisível, nossa meta é ajudar cerca de 6.500 pessoas em situação de calçada em toda a região da Grande São Paulo, conta André Soler, presidente e cofundador da São Paulo Invisível, ao destacar que, em menos de quatro meses de campanha, já foram distribuídos quase 125 mil itens, incluindo artigos de higiene pessoal, produtos que aquecem e moletons novos.

A parceria com a Climatempo se iniciou em 2021, e foi ganhando fôlego nos dois últimos anos. Em 2023, foram beneficiadas 52 mil pessoas em situação de rua, e a previsão é que, neste ano, sejam alcançadas 33 mil pessoas.

Com as ferramentas de monitoramento do clima, estamos ajudando a tornar as campanhas sociais mais precisas, para que as doações sejam feitas com mais antecedência, já considerando o período em que a temperatura vai cair mais”, afirma Roberta Compagnoli, Gerente de Mídia da Climatempo.

O apoio da previsão climática nos ajuda a garantir que os kits cheguem na hora certa para quem mais precisa. Doar é um ato valioso e, com o apoio da Climatempo, conseguimos alcançar nosso propósito de forma mais eficiente e trazer resultados ainda melhores para os nossos doadores”, afirma André Soler.

Para a Cruz Vermelha São Paulo, o índice de sensação térmica da urgência também é um instrumento importante para engajar ainda mais a população a realizar doações e apoiar a população em situação de rua, que sofre forte impacto com a queda das temperaturas.

A ideia da sensação térmica de urgência, criada e desenvolvida pela USP para a Cruz Vermelha São Paulo, é um instrumento fantástico para mobilizar ainda mais a atenção da população para a tão complexa situação vivenciada pela população em situação de rua. Para essas pessoas, a sensação de frio é ainda mais impactante, pois elas, por muitas vezes, não têm acesso a agasalhos ou locais seguros para se resguardarem do frio. Essa ideia criativa e mobilizadora, assinada pela Lew’Lar\TBWA, chama a atenção da população para essa realidade e catalisa doações, permitindo que a Cruz Vermelha São Paulo possa auxiliar ainda mais quem tanto precisa”, comenta Bruno Semino, diretor executivo da Cruz Vermelha São Paulo.

A 16ª edição da Campanha do Agasalho da Cruz Vermelha São Paulo (CVSP) começou no dia 16 de junho. Assim como todos os anos, o foco principal são as pessoas em estado de vulnerabilidade, em especial as pessoas em situação de rua. Prioritariamente, a CVSP recebe roupas e cobertores em bom estado, além de calçados, meias e luvas.

Para esta edição a expectativa da Cruz Vermelha São Paulo é conseguir arrecadar mais de 80 toneladas de agasalhos, cobertores e itens de higiene pessoal e limpeza, de modo a beneficiar cerca de 60 mil pessoas que enfrentam a estação mais fria do ano.

Fonte: GPCOM Comunicação Corporativa